Como lidar com os desafios do trabalho híbrido ou remoto

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Por Brasil Life

Cinco anos se passaram desde que a pandemia levou a um movimento inédito no mercado, obrigando empresas do mundo todo a migrarem para o trabalho remoto. De lá para cá, apesar dos esforços para que a vida profissional voltasse ao que era antes, a adaptação a modelos de trabalho em que os colaboradores não precisem estar presentes no escritório em tempo integral tem sido praticamente um caminho sem volta.

São inúmeros e inegáveis os benefícios que as modalidades híbridas e remota podem proporcionar, tanto para as empresas como para os profissionais que aderem a elas. Mas, junto com uma maior flexibilidade, economia de recursos, qualidade de vida e satisfação dos colaboradores, esses regimes também têm trazido uma série de desafios que podem impactar a produtividade, a comunicação e o bem-estar. Para o RH, eles significam adaptar processos, coordenar mudanças culturais e equilibrar as expectativas dos colaboradores e da empresa.

Confira, a seguir, os principais desafios enfrentados pelos gestores ao implementar os formatos híbrido e remoro e quais as possíveis estratégias para superá-los.

O que são os modelos de trabalho híbrido e remoto?

Vamos começar entendendo como funcionam esses dois modelos de trabalho. O trabalho remoto é aquele em que o profissional opera 100% fora do ambiente da empresa. Pode ser de casa, de um coworking, de um café na esquina ou até de uma praia com Wi-Fi decente. Ou seja, ele tem liberdade total de localização, desde que o trabalho seja entregue no prazo. Entre as principais vantagens desse modelo estão a maior flexibilidade e o aumento da produtividade, além, é claro, eliminar a necessidade de deslocamento.

Já o trabalho híbrido combina o presencial com o remoto, permitindo que os profissionais dividam sua carga horária entre o escritório e outros locais de trabalho. Algumas empresas costumam estabelecer um número fixo de dias presenciais, mas também é possível adotar um formato mais flexível, dependendo das demandas da equipe.

O modelo híbrido pode ser implementado por meio de políticas como “segunda a quarta no escritório, quinta e sexta em casa”, e costuma exigir do RH uma coordenação mais complexa: planejar quem vai estar presente, ajustar o espaço físico e garantir que a experiência seja justa para todos, estejam eles no escritório ou no Zoom.

Ambos dependem de tecnologia para funcionarem de forma adequada. Plataformas como Slack, Microsoft Teams e sistemas de gestão de desempenho são essenciais. Mas, para o RH, o desafio vai além das ferramentas: inclui criar políticas, medir engajamento e manter a cultura viva num cenário fragmentado.

Como funcionam na prática? O papel do RH na operação

No modelo remoto, o dia a dia é descentralizado. Os colaboradores têm autonomia para organizar horários e ambientes, mas cabe ao RH garantir que as expectativas estejam alinhadas.

Isso significa definir diretrizes claras (ex.: “responda e-mails em até 24h”) e implementar ferramentas de comunicação assíncrona, como o Trello, para que o trabalho flua sem depender de todos estarem online ao mesmo tempo. Um exemplo prático: empresas como GitLab, 100% remotas, usam manuais digitais (os chamados “handbooks”) para orientar equipes.

Jó a modalidade híbrida exige mais planejamento. O RH precisará definir quais dias são presenciais (ex.: para reuniões estratégicas ou treinamentos) e quais são remotos (ex.: para tarefas analíticas), e isso envolve também ajustar toda a infraestrutura do escritório – menos mesas fixas, mais salas colaborativas – e criar cronogramas que evitem superlotação.

Tipos de jornada de trabalho no modelo híbrido

Muitas empresas têm explorado diferentes tipos de jornadas de trabalho para se adaptar às necessidades de seus colaboradores e às demandas do mercado. Veja a seguir os tipos mais comuns de jornadas de trabalho no modelo híbrido e suas características.

1. Jornada flexível

Na jornada flexível, os funcionários têm a liberdade de escolher quando e onde trabalham. Essa abordagem permite que os colaboradores ajustem seus horários conforme suas responsabilidades pessoais e preferências. Essa flexibilidade pode ser especialmente benéfica para pais, cuidadores ou pessoas que precisam de tempos específicos para compromissos pessoais.

2. Jornada combinada

A jornada combinada é um modelo que estabelece dias específicos para trabalho remoto e dias para trabalho presencial. Por exemplo, um colaborador pode trabalhar de casa nas segundas e quartas-feiras e no escritório nas terças e quintas. Esse tipo de jornada permite que os funcionários mantenham um contato regular com a equipe, promovendo colaborações eficazes e a construção de relacionamentos.

3. Jornada de resultados

Nesse modelo, a ênfase está nos resultados entregues, e não nas horas trabalhadas. Os colaboradores têm liberdade para definir onde e quando trabalham, desde que cumpram suas metas e prazos. Essa abordagem é ideal para equipes que já têm um alto nível de confiança e são capazes de gerenciar seu tempo de forma eficaz.

4. Jornada estruturada

A jornada estruturada combina elementos do trabalho remoto e do trabalho presencial, mas com horários fixos. Os colaboradores trabalham em um horário específico, mas podem alternar entre o escritório e a casa durante a semana. Essa abordagem é adequada para equipes que precisam de um nível de supervisão e interação mais rigoroso.

5. Jornada de projetos

Neste modelo, os colaboradores se reúnem no escritório apenas para projetos específicos, enquanto executam o trabalho cotidiano remotamente. Essa abordagem é especialmente útil para equipes que trabalham em projetos que exigem colaboração intensa em determinados períodos, mas que não precisam estar juntas o tempo todo.

Os principais desafios dos modelos híbrido e remoto

Embora os trabalhos remoto e semipresencial possam ser uma ótima opção para as empresas, antes de seguir por esse caminho é importante avaliar os principais desafios associados a eles e como lidar com eles. Entre os principais, é possível citar:

1. Programação de escalas

Gerenciar a presença de colaboradores no escritório e no trabalho remoto pode ser um desafio, especialmente para garantir que as equipes essenciais estejam bem distribuídas e produtivas.

Além disso, é preciso implementar métodos de monitoramento para garantir que os colaboradores estejam ao escritório com a frequência esperada ou exigida, evitando a tendência de que compareçam brevemente apenas para “bater o ponto” e vão embora na primeira oportunidade.

Para superar esse desafio, é importante utilizar ferramentas de gestão de escalas: softwares como Trello, Asana e Microsoft Planner ajudam a organizar os turnos e garantir um fluxo de trabalho eficiente. Além disso, se você começar a se deparar com essa dificuldade, vale apelar para uma maior rigidez: estipulando dias fixos para trabalho presencial. Estabelecer padrões evita confusão e facilita a colaboração.

Outra dica é manter a comunicação clara, ou seja, informar os colaboradores sobre mudanças nas escalas com antecedência para evitar desorganização.

2. Engajamento e cultura

Como manter o senso de pertencimento sem happy hours ou conversas no corredor? A distância pode dificultar a construção e manutenção da cultura organizacional, fazendo com que os colaboradores se sintam desconectados da missão e valores da empresa.

No remoto, a cultura pode evaporar; já o híbrido exigirá esforço extra para garantir a inclusão de todos. Para contornar essa dificuldade, é recomendável realizar encontros presenciais periódicos sempre que possível, criar rituais virtuais de integração, como happy hours online e reuniões informais, e reforçar constantemente a cultura da empresa por meio de treinamentos e comunicação interna.

3. Esgotamento da equipe

Outro desafio significativo é o esgotamento da equipe. Com a flexibilidade do trabalho remoto, muitos profissionais acabam extrapolando a carga horária, o que pode resultar em estresse e queda na produtividade.

Para evitar esse problema, as empresas devem incentivar pausas e horários de descanso, criar uma cultura que valorize o equilíbrio entre trabalho e lazer, oferecer suporte psicológico e programas de bem-estar e monitorar a carga de trabalho dos colaboradores para distribuir as tarefas de forma equilibrada.

4. Saúde mental e bem-estar

A saúde mental e o bem-estar dos colaboradores também são aspectos essenciais. De acordo com um estudo do relatório “State of Remote Work”, produzido pela Buffer (2022) https://buffer.com/state-of-remote-work/2022# , 24% dos trabalhadores remotos relatam sentir-se isolados, o que pode impactar negativamente seu desempenho e satisfação no trabalho.

No modelo híbrido, a alternância entre ambientes pode gerar confusão e dificultar a adaptação. Diante disso, o setor de Recursos Humanos deve monitorar sinais de burnout, como a queda na participação em reuniões e engajamento reduzido, além de oferecer suporte adequado. Medidas como programas de assistência psicológica, incentivo a pausas obrigatórias e criação de espaços para interação entre os colaboradores são essenciais para mitigar esses impactos.

5. Produtividade

A produtividade costuma ser um ponto crítico no trabalho remoto. Sem uma supervisão direta, manter o foco no trabalho e garantir um rendimento de alto nível pode não ser tão simples para alguns colaboradores.

Para lidar com esse desafio, as empresas devem implementar metas e indicadores de desempenho bem definidos, utilizar ferramentas de gestão de tarefas como Monday.com e ClickUp para acompanhar prazos e entregas, e incentivar um ambiente de trabalho adequado, orientando os colaboradores a organizarem seus espaços de trabalho e evitarem multitarefas excessivas.

 

O futuro do trabalho e o papel do RH

Uma coisa é fato: o trabalho híbrido e remoto veio para ficar. Segundo previsões da empresa de consultoria e pesquisa Gartner, até o final de 2025, 51% dos trabalhadores globais estarão atuando em modelos híbridos, ao mesmo tempo em que o modelo 100% remoto continuará crescendo, especialmente em setores como tecnologia e serviços.

Para o RH, essa é uma oportunidade estratégica: liderar essa transformação, atrair talentos qualificados e fortalecer uma cultura organizacional resiliente.

Como a Brasil Life pode ajudar a sua empresa a promover o bem-estar no trabalho híbrido e remoto

O sucesso do modelo híbrido e remoto depende diretamente da forma como é implementado, de modo a equilibrar produtividade, bem-estar e engajamento.

 

Se você já implementou ou está planejando implementar ou aperfeiçoar o modelo de trabalho híbrido na sua empresa, é importante não perder de vista um aspecto essencial nesse processo: o bem-estar dos colaboradores. Promover a qualidade de vida dos profissionais envolve múltiplas ações, entre elas uma gestão de benefícios que contemple diferentes perfis e necessidades.

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